CAJAZEIRAS/PB: ESTUDANTES DA FSM RECLAMAM DE DESORGANIZAÇÃO PARA REALIZAR MATRÍCULA.

Dezenas de interessados em solucionar questões junto a Faculdade Santa Maria (FSM) em Cajazeiras/PB, permaneceram por mais de seis horas na fila para fazer matrícula na instituição, mesmo estando rigorosamente em dia com as mensalidades. Pais; responsáveis e alunos ao chegarem ao local, pegaram fila imensa para receber um simples documento “nada consta”. Após deste período, enfrentaram outra fila para pegar outro “nada consta” desta feita da biblioteca. Em seguida, uma terceira fila para a concretização do contrato e realizar o pagamento da matrícula que e realizado apenas pela diretora administrativa. Como o dia era de filas, uma outra teria que ser enfrentada para o cadastro da biometria de acesso a faculdade, onde na saída enfrentou-se uma outra para cadastrar suas impressões digitais.

Além da demora no atendimento e da verdadeira via crucis de filas intermináveis, a cantina da instituição não funciona no período de matrículas. Entende-se que em férias deve-se fechar. Entretanto, no caso de aglomeração de pessoas no intuito de atualizar-se com as exigências documentais do estabelecimento educacional, deveria haver um local apropriado para alimentação. A demora de seis ou sete horas para quem não estava tentando o FIES, no período vespertino, todo este leque de filas deixando as pessoas exposta ao sol.

Dois dias apenas foram disponibilizados para realização de matrículas, para todo corpo discentes e seus familiares que até ali tiveram que descolar-se.

Observemos também a multa é de 2 % para quem não realizar no dia previsto e mais 17% por cada dia de atraso.

“Cheguei às 08:00 horas e às 17:00 horas ainda não tinha concretizado minha matrícula, disse uma aluna.

“A desorganização da instituição é tão grande que uma simples fila tem que ser orientada pelos próprios alunos”, afirmou outro discente inconformado.

"Uma instituição do porte da FSM não poderia deixar seus alunos e responsáveis desprovidos de condições indispensáveis como o mínimo de conforto", retrucou um outro aluno.

Fonte: Nosso Paraná RN (matéria publicada em 08/01/2014)