ÁREA DE PRESERVAÇÃO É DISCUTIDA COM MUNICÍPIOS DA REGIÃO AGRESTE.

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH), através do Programa Semiárido Potiguar (PSP) e em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (IDEMA), está promovendo oficinas de planejamento participativo sobre a Área de Proteção Ambiental (APA) Bonfim-Guaraíras.

As oficinas aconteceram segunda-feira (30) em Tibau do Sul, terça-feira (01) em Goianinha e o evento de hoje (02) está acontecendo no Centro Social Monsenhor Antônio Dias, em São José do Mipibu. A próxima reunião, que ainda será agendada, será na cidade de São José de Mipibu.

O objetivo desses eventos é coletar junto à população dos municípios, onde a área esta inserida, dados e informações de cunho ambiental, social e econômico, para se fazer um diagnóstico que servirá de base para o Plano de Manejo da APA. “Esse plano visa a proteção ambiental com o uso racional dos recursos hídricos e demais recursos naturais, existentes nesta área”, ressaltou Ieda Cortez, Coordenadora do PSP.

A APA Bonfim-Guaraíras está inserida nos municípios de Nísia Floresta, São José de Mipibu, Arês, Senador Georgino Avelino, Goianinha e Tibau do Sul. Dentro desta área de preservação também está localizada a Lagoa do Bonfim, manancial que abastace 30 cidades da região Agreste mais 240 comunidades.

Estas oficinas estão previstas dentro do Estudo de Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) e Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental Bonfim-Guaraíra, contratado pelo PSP, através de acordo de empréstimo entre o Banco Mundial e o Governo do Estado. A empresa contratada para realizar o estudo foi a IBI Engenharia Consultiva.

O Público alvo do evento são os representantes dos diversos segmentos da Sociedade Civil, Líderes comunitários, vereadores, representantes do Poder Público Municipal e empreendedores.

De acordo com Naimar Barroso, representante da IBI, Concluído o diagnóstico será feito o ZEE. “Este zoneamento será mais uma vez submetido à apreciação da Semarh, do Idema e da população, através de uma audiência pública. Só depois de aprovado é que vamos estabelecer as diretrizes do plano de manejo desta área”, disse ela.

Fonte: Semarh