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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

quarta-feira, 26 de junho de 2013

CONDENADO NO MENSALÃO, VALDEMAR COSTA NETO VOTA A FAVOR DE PEC 37.

Ao todo, respondem a processos no STF seis dos dez parlamentares que não rejeitaram a proposta limitadora de poderes de investigação do Ministério Público.

Dos oito deputados que votaram a favor da PEC 37, que limita poderes de investigação do Ministério Público, seis respondem a processos no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre eles, Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenado por participação no processo do mensalão. Acusado de trabalho escravo, o usineiro João Lyra (PP-AL) é outro do grupo.
A investigação do processo do inquérito foi coordenada pelo Ministério Público Federal (MPF). A Polícia Federal também participou do processo, especialmente em perícias. No entanto, depoimentos, quebras de sigilo bancário e fiscal tiveram origem no MPF.
Respondendo a dez processos no STF, um deles por sequestro e cárcere privado, Paulo César Quartiero (DEM-RR), se absteve da votação. Também se absteve o relator da PEC na Comissão de Consitutição e Justiça (CCJ), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que não responde a processos.
No sistema da Câmara, até 23h30, o nome do ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), também aparecia como um dos favoráveis à PEC 37. No entanto, a assessoria do PSDB de Pernambuco informou que o tucano retificou seu voto para se posicionar contra a proposta. Ele esclareceu em plenário que, votou errado.
O autor da proposta, Lourival Mendes (PTdoB-MA), que é delegado de polícia, aprovou a medida. Também votaram a favor da PEC dois deputados ligados à polícia, o delegado João Campos (PSDB-GO) e Mendonça Prado (DEM-SE).
Recuo
Por ser presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), não votou. Ele defendeu a rejeição da medida como forma de tirar a Casa do alvo de protestos que sacodem o país.
A lista de 11 deputados poderia ser bem maior. Vários parlamentares favoráveis à PEC recuaram no decorrer do dia por causa da pressão das ruas. Uma lista com os nomes dos apoiadores da proposta circulava pela internet hoje, o que causou reclamações dos parlamentares.



Fonte: Eduardo Militão/Congresso em Foco
Foto: José Cruz/ABr

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