Prefeito de Castelvittorio, que presenciou a cena, disse que gesto foi ‘chocante’.
Segundo moradores locais, o sacerdote é visto como uma pessoa depressiva e com problemas psicológicos.
No primeiro domingo sem a bênção papal na São Pedro, no Vaticano, um padre de Castelvittorio, cidade italiana na região da Ligúria, ateou fogo em uma foto de Bento XVI, diante de dezenas de fiéis que assistiam a uma missa. Enquanto a imagem queimava, dom Andrea Maggio acusava o Papa Emérito de “não ser um pastor, um papa, porque abandonou” seu posto. Segundo moradores locais, Maggio é visto como uma pessoa depressiva e com problemas psicológicos.
Foi um gesto chocante, cometido diante de dezenas de crianças, inclusive. Entendo que Dom Andrea esteja atravessando um período muito delicado do ponto de vista psicológico, mas ainda assim é uma atitude muito grave - afirmou o prefeito de acordo com a agência Ansa. - Muitos fiéis protestaram contra a atitude dele, e outros, como eu, saíram do local consternados.O incidente foi reportado pelo prefeito de Castelvittorio, Gianstefano Orengo, que presenciou a cena e falou com a imprensa local.
Após a renúncia oficial do Papa, na quinta-feira, as missas católicas dominicais em todo o mundo não contam mais com oração habitual para o “nosso papa, Bento XVI”. Até que seja escolhido um novo Pontífice, o nome de Papa Emérito não deve ser pronunciado em cerimônias religiosas.
No sábado, Bento XVI entregou o Anel do Pescador - colocado no dedo anular direito do cardeal que é coroado Papa - ao camerlengo Tarcísio Bertone, sinal de que seu pontificado terminou. Os selos utilizados por Bento XVI também foram anulados. A um dia do começo das duas primeiras reuniões de cardeais preparatórias para o conclave, os cardeais continuam a chegar a Roma, onde já se estão mais de 150 dos 207 que compõem o Colégio Cardinalício, segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
Fonte: O Globo/Luís Nassif On Line
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