Presidente participou de entrega de moradias populares na Paraíba.
Ela afirmou que governo não olha partido, religião ou time dos prefeitos.
A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (4), durante cerimônia de entrega de moradias populares do programa Minha Casa Minha Vida em João Pessoa, que "não tem justificativa para nenhum governo perserguir quem não é do mesmo partido dele". Para Dilma, desde a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo federal vem mudando a maneira de se relacionar com governos estaduais e municipais.
"Tem uma coisa muito importante que o Brasil mudou. O governo não pode, não tem justificativa para nenhum governo, perserguir quem não é do mesmo partido dele. Desde o início do governo Lula, nós mudamos a forma de relacionar. Os recursos são dados porque as pessoas precisam, os municípios, quem quer que seja. Nós não olhamos se o prefeito é de que partido, de que credo religioso, de que time de futebol", afirmou a presidente.
No evento, o governo federal entregou também retroescavadeiras para 22 municípios da Paraíba. Além dos prefeitos das cidades beneficiadas, estava na cerimônia o governador do estado, Ricardo Coutinho, que discursou pouco antes de Dilma. Coutinho é do PSB, partido aliado do governo federal, mas que pode ser adversário da presidente nas eleições de 2014, já que se cogita no meio político a candidatura do presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para concorrer com Dilma.
Sem citar o PSB e uma eventual candidatura de Campos, a presidente, durante o discurso, disse também que disputas no período da eleição não podem interferir na relação entre os políticos no exercício do mandato. "Nós podemos disputar eleição, brigar na eleição, fazer o diabo na hora da eleição. Agora, quando a gente está no exercício do mandato, temos de nos respeitar, porque fomos eleitos pelo voto direto do povo brasileiro", afirmou a presidente.
'Pneumonia'
A presidente também citou avanços na economia para dizer que o Brasil "está mudando" e que o país já não sofre tanto diante de instabilidade nas economias.
Fonte: G1
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