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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

ROSE E JÚLIO DELGADO APOSTAM EM SEGUNDO TURNO NA DISPUTA PELA CÂMARA.

A primeira-vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES), disse nesta sexta-feira acreditar em um segundo turno na disputa para presidir a Casa, apesar do favoritismo do correligionário Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
A declaração foi dada pela deputada logo após o registro de candidatura para a disputa, na Secretaria-Geral da Mesa, quando afirmou que a decisão de concorrer ao cargo é irrevogável e irreversível.
Imediatamente após a saída de Rose, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) formalizou sua candidatura, também dizendo crer em uma disputa em segundo turno para a presidência da Câmara.
Rose fez críticas ao próprio partido por considerar que não houve um debate interno para o lançamento de uma candidatura única e disse também que contará com votos de dissidentes do PMDB. "Nós teremos voto em todos os partidos. Agora, o PMDB, sem dúvida, está rachado", disse a deputada.
"Não há oficialismo. O partido não convocou reunião para nenhuma disputa, não fui convidada para nenhuma disputa interna do partido, não reconheço esse oficialismo", acrescentou.
Júlio Delgado, por sua vez, disse não crer em pedidos de aliados para retirada de candidatura e que o lançamento do PSB à disputa mostra o crescimento de quadros do partido, apesar de, segundo ele, a disputa pela presidência da Câmara não estar associada a qualquer processo futuro, em referência a uma eventual disputa presidencial de Eduardo Campos --presidente nacional da legenda, em 2014.
"Alguns partidos nesse momento começam a observar que a hegemonia do PMDB nas duas Casas não é uma hegemonia que atende aos demais partidos da base. Talvez reequilibrar as forças dos partidos da base aliada (...) pode acontecer", afirmou o deputado ao se dizer otimista com a eleição.
Para ser eleito no primeiro turno, o candidato deve receber a maioria absoluta dos votos, incluídos os votos brancos e excluídos os nulos.

Fonte: Valor Econômico/Folha de São Paulo

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