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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

SERRINHA DOS PINTOS/RN: AÇUDE DA CIDADE SECA E ÁGUA DE POÇO É DISPUTADA PELA POPULAÇÃO.

Toda população da cidade de Serrinha dos Pintos/RN, começar a viver um verdadeiro drama. O principal reservatório, o açude do camarão, que abastecia toda zona urbana, e parte da zona rural do município, secou, e há mais de duas semanas a busca por esse precioso liquido, que ainda resta, no único poço da cidade, é disputada pelas pessoas.
A única chuva, que caiu no mês de janeiro de 2013, não foi suficiente para amenizar os efeitos da seca, que já dura a mais de oito meses sem chover no município, causando um desgaste total, tanto na agricultura familiar, como na criação de animais. Os pequenos criadores de gado e caprinos começam a se desfazer de seus rebanhos, devido à falta de água e alimento para os aninais, que se tornou escasso por causa da estiagem.
No ultimo dia (14/01) a prefeita de Serrinha dos Pintos, Rosânia Teixeira, buscando uma solução para resolver o problema em nossa cidade esteve reunida, em seu gabinete, com administrador da Caern de Pau dos Ferros, Dr. Djalma Viana Neves, e o chefe da Caern de Martins, Sr. Narciso, com o objetivo de solucionar a falta de agua no município.
Durante a reunião ficou firmado o compromisso de que medidas seriam tomadas ainda naquela semana, hoje, 24, dez dias depois, a população aguarda uma resposta, e mais que isso, ações efetivas que venham diminuir esse caós. Enquanto isso não acontece o que se vê durante todos os dias são dezenas de pessoas com seus recipientes disputando um pouco da água que jorra do único poço existente no centro da cidade. Não sabemos até quando ele(o poço) vai suportar, por isso, necessitamos de medidas urgentíssimas.
Como tudo tem seu dois lados, enquanto uns “brigam” por um pouco d’água por não poder comprá-la, por outro lado, alguns pouco vem se favorecendo com a situação. Quem pode, vende o produto ao preço que quer e, na medida que o temo possa e a chuva não vem, esses “senhores” vão ditando as regras, inflacionando sua mercadoria, a qual tem muita demanda, basta observar a qualquer hora do dia ou da noite o movimento frenético de carros e motos fazendo entrega nas residências daqueles que ainda podem comprar.
Até quando vamos viver esse martírio?
Se depender dos que se beneficiam da desgraça dos outros, do poder que pode, da industria da seca, ainda vamos percorrer um longo caminho até que possamos visualizar um horizonte animador.

Fonte: Gardênia Oliveira

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