O secretário de Planejamento do Estado, Obery Rodrigues, reagiu às declarações do procurador-geral do Estado, Manoel Onofre Neto, e do presidente da Associação do Ministério Público do RN (Ampern), Eudo Rodrigues Leite, e sugeriu que MP é menos transparente que o Executivo. Ontem, o Novo Jornal publicou entrevistas com ambos os membros do MP, na qual eles citavam que é um equívoco do Executivo insinuar que haverá prejuízos ao Estado se forem repassados ao Judiciário e Ministério Público os pleitos orçamentários que eles reivindicam. Onofre afirmou ainda que o Executivo deveria ser mais transparente. Obery rebateu.
“Eu não aceito esse tipo de insinuação. Se tem um poder transparente é o Executivo. A questão é que para o MP só vale o entendimento deles. Eles se referem ao portal da transparência do MP e se esquecem que o Executivo também tem um portal da transparência. Peço até que se faça uma avaliação da qualidade da informação que está prestada nos dois portais”, disse. Instado a desenvolver seu raciocínio, ele preferiu não polemizar: “Faça a avaliação entre os dois portais”.
A declaração do secretário é ainda uma resposta à afirmação do MP de que há inconsistência na argumentação do Estado sobre as dificuldades financeiras. “Eu acho que chegou a hora de discutir isso com profundidade. Não é uma questão pontual. É um processo de evolução como foi demonstrado nas planilhas onde indicamos que avançou a despesa do poder Judiciário e MP de 2010 a 2012. Isso está claramente demonstrado no portal da transparência do Governo do Estado”, disse.
Fonte: Marcos Dantas/Novo Jornal
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