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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

domingo, 7 de outubro de 2012

POLÍCIA MILITAR APREENDE R$ 479 MIL EM CÔMITE DO PMN EM COARI, NO AMAZONAS.


Montante foi recolhido no município a 363km de Manaus.
Candidato afirmou que dinheiro seria para pagamento de cabos eleitorais.


Mais um caso de suspeito de compra de votos foi registrado nas eleições do Amazonas. Dessa vez, uma quantia de R$ 479 mil foi apreendida pela Polícia Federal (PF) no município de Coari, a 363km de Manaus. O dinheiro estava com militantes de um dos quatro candidatos à prefeitura da cidade.
De acordo com o delegado regional da PF em Manaus, Dércio Carvalheda, após denúncias de populares a equipe de policiais interceptou a filha de um candidato a prefeito de Coari com o montante. A suspeita é de que o dinheiro tenha sido utilizado de maneira ilegal para captação de votos do eleitorado do município. “Esse dinheiro foi recolhido pela Polícia Federal e está à disposição da Justiça Eleitoral. A pessoa que portava o montante, depois de ser ouvida, foi liberada”, revelou.
O delegado disse também que não poderia informar o nome e o partido do candidato que teve a filha envolvida no caso. Porém, a assessoria de comunicação da PF informou que a quantia exata apreendida era de R$ 479.750, e estava na residência onde funcionava o comitê do Partido da Mobilização Nacional (PMN).
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) veda a movimentação de valores em dinheiro, estabelecendo limites conforme a quantidade de eleitores do município. “No caso de Coari, é permitido à coligação possuir até R$ 10 mil em dinheiro para gastos de pequena monta. Por esse motivo é que os valores foram apreendidos”, explicou a PF.
Procurado pelo G1, o presidente do PMN no Amazonas, Jerônimo Maranhão, enfatizou que caso seja constatada a irregularidade, os militantes envolvidos no caso em Coari serão expulsos do partido. O atual prefeito do município e candidato a reeleição pelo PMN, Arnaldo Mitouso, revelou que o dinheiro recolhido pela polícia seria destinado ao pagamento dos cabos eleitorais, que, segundo ele, estão todos devidamente identificados e legalizados.
Questionado sobre o valor elevado da quantia em circulação na véspera do pleito, Mitouso explicou que o montante apreendido e divulgado pela PF está incorreto. “Creio que não seja esse valor todo. Não sei precisar porque é nossa coordenação que cuida disso. Só estou correndo atrás de votos”, justificou.

Fonte: Adneison Severiano/G1

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