A Associação Nacional de Jornais (ANJ) apresentou a oportunidade para lançar seu “Programa Permanente de Autorregulamentação”.
O documento tem como objetivo propor um modelo de autorregulamentação aos jornais associados, iniciativa colocada em prática após o STF acabar com a Lei de Imprensa, em 2009.
A entidade foi buscar em outros países referências de modelos que fossem descentralizados de governos e conselhos.
“Foram encontrados modelos em que leitores podem questionar o comportamento ético dos jornais”, diz Ricardo Pedreira, diretor executivo da ANJ.
Pedreira sinalou a dificuldade de implantar o programa no país.
“Este sempre foi um tema discutido pela ANJ, mas sempre um assunto muito polêmico. Há 15 anos, surgiu a iniciativa de um código de ética da associação, mas não avançávamos em coisas mais concretas”, destaca.
O executivo aponta que o Comitê Editorial da ANJ, que reúne editores dos jornais afiliados, terá o esforço de implantar uma cultura de autorregulação dentro dos jornais com base em cinco caminhos: reconhecer e publicar erros, criar canais com leitores, publicar cartas e e-mails e gerir fóruns de análise crítica e processos de relacionamento com leitores.
A ANJ criou para os 154 jornais associados à entidade uma cartilha listando o tipo de prática e relacionamento com o leitor que os jornais devem ter.
Foi dado um prazo até junho deste ano para que todas as publicações aderissem ao programa.
“Hoje podemos dizer que já temos em andamento um programa permanente de autorregulamentação. Acreditamos que estamos trazendo esses jornais que representam 90% da circulação diária para que se acostumem a esse comportamento”.
Fonte: Fator RRH
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