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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

RN PRECISA DE R$ 500 MILHÕES PARA RECUPERAR MALHA VIÁRIA, APONTA CNT.

O Rio Grande do Norte precisa de quase R$ 500 milhões para recuperar, restaurar e manter os 1.762 quilômetros de malha viária que possui atualmente. O levantamento foi feito na 15ª Pesquisa CNT de Rodovias 2011, divulgada nesta quarta-feira (26) na Confederação Nacional do Transporte, em Brasília.
Segundo a pesquisa, 68,2% das rodovias potiguares estão classificadas entre regular (32,6%, ou 574 quilômetros); ruim (27,5% - 485 Km); e péssima (8,1% - 143 Km). Os trechos tidos como bons são 449 quilômetros (25,5% do total) e há um total de 111 quilômetros (6,3%) considerados ótimos.
A CNT estima que, em relação às vias, são necessários R$ 2,45 milhões para reconstruir os trechos considerados péssimos. Para restaurar os trechos com trincas, buracos, ondulações e afundamentos, são precisos R$ 79,88 milhões. E para fazer a manutenção nos trechos desgastados, seriam necessários mais R$ 416 milhões.
Nesta edição do levantamento, 92.747 km foram avaliados, o que representa 100% da malha federal pavimentada, as principais rodovias estaduais pavimentadas e as concessionadas. São 1.802 km a mais do que o analisado na pesquisa anterior.
O objetivo do estudo, realizado pela CNT e pelo Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest Senat), é avaliar as condições das rodovias brasileiras pavimentadas segundo aspectos perceptíveis aos usuários, identificando as condições das vias - em relação ao pavimento, à sinalização e à geometria da via - que afetam o conforto e a segurança.
Para fazer a análise, 17 equipes da CNT percorreram o Brasil durante 39 dias, entre 27 de junho e 4 de agosto deste ano. Os resultados são apresentados por tipo de gestão (pública ou concedida), por tipo de rodovia (federais ou estaduais), por região e por unidade da Federação.

Região

O Nordeste, por sua vez, com 25.820 km estudados, possui 3,8% das estradas ótimas; 33%, boas; 32,8%, regulares; 17,7%, ruins e 12,7%, péssimas.

Fonte: Fred Carvalho
Foto: CNT/Transportes

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