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quinta-feira, 24 de junho de 2021

EX-NÚMERO DOIS DA SAÚDE FEZ DOCUMENTOS PARA REBATER DENÚNCIA SOBRE COVAXIN

Ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde e assessor especial da Casa Civil, produziu dois documentos nesta quarta-feira (23/06) para rebater a denúncia feita ao MPF por Luis Ricardo Miranda, servidor do ministério que relatou irregularidades na compra da vacina Covaxin. Intitulados “Combatendo as Fake News sobre vacinas Final”, os arquivos foram disparados por mensagem a amigos do coronel da reserva.

Esses documentos basearam um pronunciamento de Franco à imprensa no Planalto nesta quarta-feira (23/06), pouco depois de Onyx Lorenzoni informar que o governo Bolsonaro havia acionado a PF, a PGR e a CGU contra o servidor e seu irmão, o deputado Luís Miranda, do DEM do DF.

Os arquivos, uma carta e uma apresentação, foram criados por Élcio Franco nesta terça-feira (22/06) e finalizados no dia seguinte. “Quanto à alegação de exigências de celeridade por todos os servidores nos processos das vacinas, acelerando a tramitação burocrática, inclusive nos finais de semana, essa era a diretriz de trabalho e a rotina no Ministério da Saúde para viabilizar vacinas para a população brasileira com a maior brevidade”, escreveu, rebatendo a acusação do servidor sobre pressões indevidas para fechar a compra da Covaxin. Contudo, em outra negociação de imunizantes, com a Pfizer, o Ministério da Saúde ignorou pelo menos 53 e-mails do laboratório.

Franco era o número dois da Saúde na época das supostas irregularidades relatadas aos procuradores. O também coronel Marcelo Pires, ex-assessor subordinado a Franco, teria pressionado o funcionário Luis Ricardo Miranda indevidamente no processo de compra da Covaxin.

Fonte: Metrópoles

Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil

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