A morte do criminoso foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil. Ecko chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul do Rio, mas não resistiu aos ferimentos.
Ecko era foragido da Justiça e procurado por crime de homicídio. O miliciano, que nunca foi militar, comandava o grupo conhecido como “Liga da Justiça”. Sua ascensão ocorreu após a morte de seu irmão Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos três pontes em abril de 2017. Segundo a polícia, ele lucrava através do tráfico de drogas e extorsões de comerciantes.
De acordo com investigações da Delegacia de Repreensão as Ações Criminosas organizadas (DRACO), o miliciano tinha uma aliança com traficantes da facção TCP (terceiro comando puro), que recrutava ex-traficantes para a sua quadrilha e permitia o comércio de entorpecentes na comunidade, e assim, dividiam os lucros das vendas.
Com expansão das atividades ilícitas, o criminoso chamou atenção dos investigadores pela movimentação financeira. A Justiça do Rio autorizou o bloqueio e o sequestro de bens de empresas e desencadeou uma operação em 2019, que cumpriu 11 mandados de busca e apreensão.
O Ministério Público do Rio afirmou que a milícia de Ecko, com a parceria do seu outro irmão, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, lavou o dinheiro de suas atividades criminosas com o auxílio de grandes empresas.
A operação, batizada de Dia dos Namorados, é parte da Força-Tarefa de Combate às Milícias, criada em outubro de 2020, com o objetivo de asfixiar o braço financeiro das organizações criminosas.
A ação deste sábado foi coordenada pelo Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), com apoio da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD), da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e do Serviço Aeropolicial (SAER).
Fonte: Camille Couto/CNN
Foto: Reprodução
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