Representantes buscaram sensibilizar ONU e OMS em carta com pedido de ajuda humanitária.
— Haverá um esforço para que uma entrega que estava prevista para maio possa ser antecipada para até o fim do mês de abril, cerca de 4 milhões de doses — afirmou o governador do Piauí, Wellington Dias (PT).
Em carta, os representantes solicitaram ajuda humanitária à OMS e à Organização das Nações Unidas (ONU), com a chegada de insumos e de medicamentos para o tratamento da Covid-19, que estão em falta em 11 estados brasileiros. Também pediram vacinas além das do consórcio global. O contrato da Covax Facility assinado pelo Brasil prevê o recebimento de 9,1 milhões de doses, mas só 1 milhão chegou ao país até o momento.
— No plano estratégico, a meta é alcançar agora, no final de abril e começo de maio, a vacinação do grupo de maior risco. Esse grupo responde por 70% das internações. (...) Tem dia que temos 6.000 pessoas na fila, aguardando uma vaga em UTI. Então, pessoas morrem de Covid, pessoas morrem por falta de atendimento — afirmou Wellington Dias.
Outros pontos levantados durante o encontro foram a antecipação da autorização para produção de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) a fim de ampliar a fabricação de imunizantes pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan. Além disso, pediram que vacinas da Universidade de Oxford/Astrazeneca fabricadas nos EUA e que não estejam em utilização sejam vendidas, emprestadas ou doadas a países como o Brasil.
Fonte: Melissa Duarte/O Globo
Foto: NurPhoto / NurPhoto via Getty Images
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