Após 16 dias internado no Hospital Albert Einstein, na manhã desta segunda 11, o presidente Jair Bolsonaro deixou a Unidade de Terapia Semi-Intensiva e foi para um apartamento do hospital. Durante a tarde, ele retomou a rotina de comentários no Twitter.
Por ordem médica, as visitas a Bolsonaro continuam restritas, mas o boletim médico liberado nesta manhã relata que o presidente “não apresenta dor, febre e segue com melhora do quadro pulmonar”. Foi introduzida uma ‘dieta leve’, suspendido o consumo de nutrientes por via endovenosa e mantido o suplemento nutricional. Ainda estão sendo mantidas as medidas de prevenção contra trombose venosa, a realização de exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e de períodos de caminhada fora do quarto.
No início do dia, o presidente chegou a publicar em sua conta do Twitter uma fotografia ao fazer sua barba.
Na parte da tarde, ao retornar para a rede social, realizou críticas a trabalhos jornalísticos, e simultaneamente, lamentou a morte de Boechat e do piloto que conduzia o helicóptero que sofreu o acidente. Mais tarde, participou por ligação telefônica do programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, conduzido pelo jornalista José Luiz Datena.
Bolsonaro afirma ter tido, ao longo dos anos, contradições com o jornalista, mas que “na maioria da vezes, o elogiava”. Ele também citou que apelidou Boechat de “jacaré”, por ser bastante falador. O presidente acamado elogiou o jornalista ao dizer que ele “falava o que interessava a nação de forma bastante isenta” e que essa característica é que teria marcado sua carreira jornalística.
Horas antes, no entanto, Bolsonaro havia retuitado uma publicação de nota de esclarecimento do seu Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que desmentiria reportagem do jornal O Estado de S. Paulo intitulada “O Planalto vê Igreja Católica como potencial opositora”. Pouco depois, disse ser “canalhice” uma reportagem da revista Veja.
Fonte: Thais Chaves/Carta Capital
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