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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

FILHO DE TESTEMUNHA-CHAVE NO CASO ODEBRECHT NA COLÔMBIA MORRE ENVENENADO.

Alejandro Pizano Ponce de León bebeu água de uma garrafa que estava no quarto do pai e continha cianureto.

O arquiteto Alejandro Pizano Ponce de León, filho de Jorge Enrique Pizano, testemunha-chave no escândalo de pagamento de propinas feitos pela construtora Odebrecht, morreu por envenenamento três dias depois da morte do pai. "Segundo o resultado da autópsia do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciência Forense, a causa da morte foi envenenamento com cianureto", informou em entrevista coletiva a vice-promotora-geral da Colômbia, María Paulina Riveros, nesta terça-feira, 13.
Riveros disse que uma investigação foi aberta para esclarecer a morte do arquiteto, que ocorreu no último domingo, 11, três dias depois da morte de seu pai, que sofria de um câncer e, aparentemente, morreu em decorrência de um infarto. O diretor do Instituto de Medicina Legal e Ciência Forense, Carlos Valdés, afirmou que a causa da morte de Jorge Enrique Pizano também será analisada pelas autoridades.
Segundo a promotora, o cianureto estava dentro de uma garrafa de água com gás que estava em uma escrivaninha do quarto do pai da vítima. Ponce de León, que estava acompanhado de uma irmã, bebeu o líquido, começou a se sentir mal, desmaiou e não acordou mais. Os investigadores coletaram a bebida para realizar as análises correspondentes e detectaram a presença da substância.
Ponce de León morreu pouco depois de voltar à Colômbia vindo da Espanha, onde participou do funeral de seu pai, responsável por fazer importantes revelações sobre o caso Odebrecht no país. Pizano deixou uma entrevista gravada, exibida na segunda-feira pela emissora "Notícias Um", na qual revelava que o procurador-geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez, sabia do esquema de corrupção pela Odebrecht no país desde 2013, três anos antes de assumir o cargo.
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Fonte: O Estado de São Paulo
Foto: Linkedin/Reprodução

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