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domingo, 23 de setembro de 2018

PESQUISA CERTUS/FIERN MOSTRA FÁTIMA LIDERANDO A CORRIDA PARA GOVERNO DO ESTADO. VAGABILIDADE TORNA SEGUNDO TURNO UMA INCÓGNITA.

Tornou-se uma constante. A cada pesquisa, a questão não é saber quem lidera, e sim, qual o percentual da governadorável Fátima Bezerra. Assim como, qual a diferença entre ela e o segundo colocado.
Com cadeira cativa no segundo turno, mesmo algumas pesquisas assegurando que a fatura está liquidada já em 7 de outubro, a candidata petista espera a briga entre o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves e o atual governador, Robinson Faria.
Na pesquisa divulgada hoje, Fátima Bezerra teria 36,24% dos votos. Já Carlos Eduardo alcançou 21,21% da predileção dos potiguares. Longe, muito longe, diria já arquejando, o candidato do PSD, Robinson Faria, amarga 10,43%. Ainda em situação pior que o governador Robinson, aparecem Brenno Queiroga, com 1,99%; Carlos Alberto, com 1,91%; Dário Barbosa e Freitas Júnior, com 0,43% e Heró Bezerra, com 0,21%.
Este cenário é estimulativo, ou seja, os pesquisadores oferecem os nomes ao entrevistados.
Assim, diante do alto grau de vagabilidade, já que a margem de erro é de 3%, não se pode afirmar ou negar que Fátima Bezerra seria eleita no 1º turno. Matematicamente, o percentual de 0,18% a separaria de uma vitória no primeiro turno, em termos numérico, conforme dos dados da pesquisa CERTUS/FIERN. Contudo, observando-se a margem de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, nada assegura que a disputa esteja ou não resolvida no primeiro domingo de outubro.
Explica-se de forma minuciosa:
Com o índice de 36,24, somando-se aos percentuais daqueles que não sabem/não responderam e não votarão em nenhum dos postulantes, (nenhum 19,65% e não sabe 7,52%), encontra-se o índice de 63,41%. Para o percentual global, que evidentemente é de 100%, faltam 36,59%, que seria todo o montante dos percentuais de outros candidatos. Maior, portanto, que o obtido por Fátima Bezerra.
Curioso, que mesmo possivelmente sendo alegado "ajustes", não compreendo por que não se ajustar para baixo, ao invés de ajustar para cima, ultrapassando o que se é conhecido como totalidade (100%), e não, 100,02% que é a soma de todos os percentuais apresentados nesta pesquisa.
Os dados foram coletados entre os dias 14 e 17 de setembro. A margem de erro é de 3%, com margem de confiabilidade de 95%. A CERTUS ouviu 1.410 eleitores, em 8 regiões do Rio Grande do Norte.
A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob os números BR-04034/2018 e RN-07782/2018.

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