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RN POLITICA EM DIA 2012 ENTREVISTA:

terça-feira, 11 de abril de 2023

ALEXANDRIA: PROJETO DE LEI QUE PROIBIRÁ FOGOS DE ARTIFÍCIOS BARULHENTOS TEM VOTAÇÃO ADIADA

A câmara de vereadores de Alexandria, votaria na sessão de hoje, o Projeto de Lei que sabiamente visa proibir a soltura de fogos de artifícios, em toda área territorial do município.

A prática totalmente em desuso por muitos municípios Brasil à fora, tem como objetivo proteger os autistas que com a presença dos fogos barulhentos pode causar imenso desgaste e sofrimento para esses indivíduos e suas famílias. A hipersensibilidade trata-se de uma Disfunção de Integração Sensorial (DIS) e essa disfunção costuma fazer com que os portadores se incomodem muito com sons do cotidiano ou repentinos e altos, o que culmina com uma sobrecarga sensorial e emocional; idosos; crianças e animais domésticos, em especial cães, que perturbam-se de forma demasiada, com o barulho ensurdecedor dos fogos que comumente são soltos em comemorações; atos religiosos e políticos, em sua maioria.

Nada, absolutamente nada justifica a satisfação de uns, em detrimento ao sossego de outrem.

Contudo, o citado projeto teve a sua votação adiada para a sessão da próxima terça-feira (18).

Soubemos deste adiamento por meio de uma mãe de autista e de pronto entramos em contato com o presidente da câmara e autor do projeto, que nos informou:

"O projeto de Lei foi adiado, por que antes queremos fazer uma ampla divulgação, para que todos fiquem cientes da proibição. Também, precisamos fazer uns ajustes no texto. O PL foi lido na sessão do último da última terça-feira (04). Teremos o apoio de todos os vereadores e tenho certeza que a prefeita do município haverá de sancionar. Como muitos, considero a prática de soltura de fogos de artifícios barulhentos um absurdo", disse ao RN POLÍTICA EM DIA, por telefone, o chefe do legislativo municipal.

Faz mais de dois anos, que o blog RN POLÍTICA EM DIA vem sugerindo aos vereadores de Alexandria, que criem um projeto de Lei que proíba esta imbecilidade. E, finalmente, alguém com o dever de fazer, resolveu, de forma tardia, mas terrivelmente à tempo, fazer o que centenas de municípios brasileiros já o fazem.

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