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domingo, 16 de maio de 2021

BARROSO LANÇA CAMPANHA INSTITUCIONAL SOBRE SEGURANÇA, TRANSPARÊNCIA E AUDITABILIDADE DAS URNAS

Nesta sexta-feira (14), ao lançar campanha sobre a segurança do processo eleitoral, Barroso apresentou fatos que comprovam o êxito das urnas eletrônicas.

“Queremos que as urnas falem”. Foi com essa mensagem que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, reafirmou o êxito da utilização das urnas eletrônicas no Brasil há 25 anos e o perigo da judicialização do resultado das eleições com a eventual introdução do voto impresso.

A declaração foi dada durante entrevista coletiva convocada para lançar a campanha institucional do Tribunal sobre a segurança, a transparência e a auditabilidade do voto eletrônico. Idealizada em 2020, a campanha tem o objetivo de mostrar, com simplicidade e clareza, cada etapa do processo eleitoral: desde o desenvolvimento dos programas que são inseridos nas urnas até a totalização dos votos, reforçando que qualquer observador externo pode verificar a idoneidade do que está sendo feito.

O próprio ministro Barroso apresenta o primeiro vídeo da iniciativa, composta por oito peças de comunicação. A campanha foi inteiramente elaborada pela Secretaria de Comunicação do TSE, não acarretando nenhum custo para o Tribunal.

“Esta é uma iniciativa de interlocução aberta com a sociedade civil; não é uma campanha de polemização. É uma ação de transparência para que a sociedade tenha conhecimento pleno à informação fidedigna sobre a lisura do nosso sistema eleitoral. Nossa preocupação é apenas levar mais informação à população, porque a urna eletrônica tem se mostrado tão segura, e as desconfianças geralmente decorrem de desinformação”, disse.

A proposta da campanha é traduzir, em linguagem acessível, os termos relativamente complexos utilizados pelos profissionais da Tecnologia da Informação. O vídeo de abertura mostra o passo a passo do sistema eleitoral, para que não reste dúvida de que todo o processo é transparente e pode ser fiscalizado e auditado.

Principais problemas

Durante o evento, o presidente do TSE enumerou os principais problemas que podem ocorrer com a eventual introdução do voto impresso. Em primeiro lugar, de acordo com o ministro, seria o custo, estimado em cerca de R$ 2 bilhões. Depois, a possibilidade de quebra de sigilo do voto, fato ressaltado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao declarar a inconstitucionalidade do voto impresso.

O terceiro problema, segundo Barroso, seria o retrocesso que a mudança poderia representar. O ministro lembrou que, em 2002, foi feita uma tentativa de voto impresso em 6% das urnas, e que a experiência não funcionou de forma adequada. Houve muita fila, aumento de votos em branco e nulos, bem como o emperramento das impressoras, o que pode ser verificado no relatório do TSE feito à época.

Por fim, o ministro enfatizou que, com o voto impresso, há o risco de judicialização das eleições, um dos principais problemas que o Brasil pode vir a enfrentar. Segundo ele, o resultado do pleito, em vez de sair das urnas, poderia vir de uma decisão judicial.

“Em 2020, tivemos mais de 400 mil candidatos. Imagina se um percentual pequeno desse vasto universo resolver impugnar o resultado, pedir recontagem, contratar os melhores advogados eleitorais do Brasil para achar alguma inconsistência, solicitando a suspensão das eleições ou a anulação de posse? Esse é um risco que vamos introduzir com o voto impresso. O poder emana do povo, e não dos juízes”, alertou.

LEIA MATÉRIA COMPLETA AQUI

Fonte: TSE

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