Mas, vejo com excessiva, essa verdadeira ultra cobertura, quando outros mais de 400 mil brasileiros morreram do mesmo mal. Ao meu ver, um desrespeito com os milhares de Marias; João; Manoéis; Severinos; Sebastiões e outros tantos.
Não há velório para quem morre de coronavírus. Questão de cuidados para evitar o contágio. Quantos e quantos sepultamentos não são noticiados, onde até a família fica de longe, apenas sentindo a dor. Já de Paulo Gustavo, até velório em Teatro, será. Por que?
Recentemente, assistimos o cortejo fúnebre do presidente da câmara de vereadores de Catolé do Rocha, onde até carro de bombeiros foi utilizado. Já para outros, anônimos, nada de velório ou despedidas mais próximas. E olha que, se "A" ou "B" é importante para milhares de pessoas, que ele nem o conhecia, estes "anônimos" são muito importantes para seus familiares.
Noticiar é um dever da imprensa. Mas, convenhamos, não vejo a necessidade de tanta propagação, quanto todos são iguais.
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.