Com 21 mil soldados da Guarda Nacional a serem enviados e com bairros inteiros entrincheirados, a cidade de Washington está sob forte vigilância por causa de ameaças de novas manifestações de seguidores de Trump.
O presidente Donald Trump planeja deixar Washington na manhã do dia da posse, 20 de janeiro, após considerar sua partida em 19 de janeiro, disse uma fonte familiarizada com o assunto nesta sexta-feira (15).
Trump, um republicano, que já havia anunciado planos de não comparecer à posse do presidente eleito, o democrata Joe Biden, está planejando um evento de despedida na Base Andrews, nos arredores de Washington, onde fica o avião Força Aérea Um, disse a fonte.
Ele então irá para Palm Beach, Flórida, para iniciar sua vida pós-Presidência em seu resort de Mar-a-Lago, disse a fonte à Reuters.
Dia da posse
Com 21 mil soldados da Guarda Nacional a serem enviados e com bairros inteiros entrincheirados, a cidade de Washington está sob forte vigilância por causa de ameaças de novas manifestações de seguidores de Trump.
"Estamos preocupados com os riscos de violência nas inúmeras manifestações previstas para os próximos dias em Washington e em frente a prédios do governo nos estados", que podem atrair indivíduos armados, explicou o diretor do FBI (a Polícia Federal americana), Christopher Wray, na quinta-feira (14).
Durante uma reunião com o vice-presidente em final de mandato, o republicano Mike Pence, Wray mencionou "uma quantidade significativa de discussões preocupantes na Internet".
"Atualmente, vigiamos as convocações para manifestações armadas e ações até a posse", afirmou. Ele ainda avalia quais são as ameaças graves.
A polícia e o Exército estão sendo criticados por sua falta de preparo antes da manifestação dos seguidores de Trump em 6 de janeiro. Centenas de pessoas invadiram o Capitólio. Pelo menos cinco pessoas, incluindo um policial, morreram nos distúrbios.
A invasão levou a um pedido de impeachment de Trump julgado na quarta-feira, no Congresso, sob a acusação de "incitação à insurreição". Os dez deputados republicanos que votaram a favor do pedido de "impeachment" estão recebendo proteção reforçada desde então.
"Os colegas agora se deslocam com escoltas armadas", disse um deles, Peter Meijer, à emissora MSNBC na quinta-feira (14). "Achamos que há pessoas que podem tentar nos matar", acrescentou.
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Fonte: G1
Foto: Gerald Herbert/AP Photo
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