Pasta ressalta a "urgência na imediata entrega do quantitativo", uma vez que "precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logísca de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitava".
"Solicitamos os bons préstimos para disponibilizar a entrega imediata das 6 milhões de doses importadas e que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial perante a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)", escreveu Ferreira Dias.
A decisão veio após o governo da Índia negar a entrega imediata ao Brasil de um lote de 2 milhões imunizantes de Oxford/AstraZeneca, produzido no país asiático pelo Instituto Serum — no Brasil, ele deve começar a ser produzido na Fiocruz em fevereiro. O veto indiano inviabiliza a operação montada para buscar o material na Índia neste fim de semana e desembarcá-lo no Brasil ainda no domingo. A requisição da CoronaVac pode ser vista como uma derrota política de Bolsonaro e uma vitória de seu adversário João Doria, que apostou na CoronaVac e em sua produção no Butantan.
No documento, o ministério ressalta a "urgência na imediata entrega do quantavo", uma vez que a pasta "precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logísca de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitava". A pasta diz ainda que esse processo deve começar "tão logo seja concedido a autorização pela agência reguladora, cuja decisão está prevista para domingo".
O Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, produz o imunizante CoronaVac. A outra vacina analisada pela Anvisa neste domingo é a produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com a empresa AstraZeneca e a universidade de Oxford.
Fonte: Victor Farias/O Globo
Foto: Amanda Perobell/Reuters
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