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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

MINISTÉRIO DA SAÚDE PEDE AO BUTANTAN ENTREGA "IMEDIATA" DE 6 MILHÕES DE DOSES DA VACINA CONTRA CORONAVÍRUS

Pasta ressalta a "urgência na imediata entrega do quantitativo", uma vez que "precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logísca de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitava".

O Ministério da Saúde solicitou ao Instituto Butantan a entrega "imediata" de 6 milhões de doses importadas da vacina contra Covid-19. O ofício foi assinado nesta sexta-feira pelo diretor do Departamento de Logística em Saúde, Roberto Ferreira Dias, e endereçado a Dimas Covas, diretor do Butantan.

"Solicitamos os bons préstimos para disponibilizar a entrega imediata das 6 milhões de doses importadas e que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial perante a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)", escreveu Ferreira Dias.

A decisão veio após o governo da Índia negar a entrega imediata ao Brasil de um lote de 2 milhões imunizantes de Oxford/AstraZeneca, produzido no país asiático pelo Instituto Serum — no Brasil, ele deve começar a ser produzido na Fiocruz em fevereiro. O veto indiano inviabiliza a operação montada para buscar o material na Índia neste fim de semana e desembarcá-lo no Brasil ainda no domingo. A requisição da CoronaVac pode ser vista como uma derrota política de Bolsonaro e uma vitória de seu adversário João Doria, que apostou na CoronaVac e em sua produção no Butantan.

No documento, o ministério ressalta a "urgência na imediata entrega do quantavo", uma vez que a pasta "precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logísca de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitava". A pasta diz ainda que esse processo deve começar "tão logo seja concedido a autorização pela agência reguladora, cuja decisão está prevista para domingo".

O Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, produz o imunizante CoronaVac. A outra vacina analisada pela Anvisa neste domingo é a produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com a empresa AstraZeneca e a universidade de Oxford.

Fonte: Victor Farias/O Globo

Foto:  Amanda Perobell/Reuters


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