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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

EM MENOS TEMPO, BOLSONARO SE APROXIMA DE DILMA EM PEDIDOS DE IMPEACHMENT

Presidente já tem 60 ações de cassação contra ele em dois anos de gestão, pouco menos que a petista, que acumulou 68 em quase seis anos e perdeu o mandato

O presidente Jair Bolsonaro já acumula 60 pedidos de impeachment protocolados na Câmara dos Deputados e se aproxima da recordista nesse quesito, a ex-presidente Dilma Rousseff, que teve 68 apresentados contra ela, sendo que um deles resultou na cassação do seu mandato em agosto de 2016. A diferença – desfavorável a Bolsonaro, no caso – é que a petista acumulou os pedidos em um tempo muito maior, entre 2011 e 2016, enquanto o atual governante chega a sua marca em pouco mais de dois anos de mandato.

Bolsonaro já é o segundo colocado em número de pedidos de impeachment. Outro petista, Luiz Inácio Lula da Silva, teve 37 apresentados contra ele entre 2003 e 2010. Michel Temer (MDB), com 31 protocolados entre maio de 2016 e dezembro de 2018, aparece na sequência, pouco à frente de Fernando Collor, que renunciou em meio a um processo de cassação em 1992, com 29 ações. Fernando Henrique Cardoso teve 24, enquanto Itamar Franco foi alvo de quatro.

Bolsonaro teve o primeiro pedido apresentado contra ele pouco mais de um mês após assumir o cargo, em 5 de fevereiro de 2019, por um cidadão chamado Antonio Jocelio da Rocha – a Câmara não informou o embasamento dele para a apresentação da ação.

Depois, seguiram-se vários pedidos de cidadãos comuns até março de 2020, quando o deputado distrital Leandro Grass (Rede) inaugurou a série de ações protocoladas por políticos ou entidades representativas da sociedade civil. Na sua representação, ele elencava vários motivos para afastar o presidente, desde declarações a favor do golpe militar de 1964 até a provocação de aglomerações já em meio à pandemia do coronavírus, passando por ofensas dirigidas a jornalistas.

Entre os representantes que apresentaram pedidos estão partidos de oposição (PT, PSOL, Rede e PDT, entre outros), adversários de disputas eleitorais recentes (Fernando Haddad, Manuela D’Ávila e Ciro Gomes) e antigos aliados, como os deputados federais Alexandre Frota e Joice Hasselmann, ambos do PSL-SP.

Entre os representantes que apresentaram pedidos estão partidos de oposição (PT, PSOL, Rede e PDT, entre outros), adversários de disputas eleitorais recentes (Fernando Haddad, Manuela D’Ávila e Ciro Gomes) e antigos aliados, como os deputados federais Alexandre Frota e Joice Hasselmann, ambos do PSL-SP.

A lista de pessoas que querem Bolsonaro fora do cargo também inclui celebridades e artistas, como o cantor e compositor Chico Buarque, as atrizes Lucélia Santos e Dira Paes, o humorista Gregório Duvivier e o comentarista esportivo Casagrande.

Entre os motivos estão a visão negacionista do presidente e de seu governo em relação à pandemia da Covid-19, a participação em atos antidemocráticos – assim como falas exaltando o golpe militar e a prática de tortura -, a suposta tentativa de interferência na Polícia Federal, a divulgação de fake news e discursos que caracterizam a prática de homofobia ou racismo.

Maia pressionado

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter entre a noite ontem e esta sexta-feira ao comentar o caos na saúde pública em Manaus, criticar a agenda negacionista e a pedir que o Congresso retome suas atividades na semana que vem (o Parlamento está em recesso).

“A falta de oxigênio em Manaus, o atraso na vacina, a falta de coordenação com estados e municípios são resultado da agenda negacionista que muitas lideranças promovem. Está na hora de todas as forças se unirem para salvar vidas. É fundamental – como defendi em dezembro com outros parlamentares – que o Congresso retome suas atividades na semana que vem”, postou Maia.

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Fonte: Redação VEJA

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil 

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