O que o governo Fátima Bezerra (PT) pretende fazer, caso a reforma da Previdência não seja votada na Assembleia Legislativa até 31 de julho?
Em entrevista ao Enfoque Político (Super TV) desta quinta-feira (23), o controlador-geral do Estado, Pedro Lopes, respondeu:
"O governo fica numa situação muito delicada. São sete estados que não aprovaram ainda a reforma e, naturalmente, caso não consiga aprová-la até 31, esses estados, incluindo o RN, vão pedir um maior prazo ao governo federal. O RN fica dependendo da vontade da União quanto a isso", destacou.
Para Pedro, "o fato é curioso, porque se não aprovar a reforma estadual, será por conta de deputados [estaduais] da base do governo federal, que estão obstaculizando uma exigência da legislação federal".
Em tese, os estados têm até a próxima sexta-feira (31) para aprovar suas mudanças previdenciárias, por exigência da União. Caso não o façam, poderão ficar sem transferências voluntárias.
No RN, o governo Fátima não tem votos, até aqui, para aprovar a PEC da reforma. Faltam dois votos, que precisa buscar na Oposição. Acontece que os oposiconostas não aceitam votar a proposta de maneira remota. Só presencial, o que arrastaria a votação para agosto. Ou seja, após o prazo do governo federal.
Minas Gerais
Em Minas Gerais, a Assembleia Legislativa ainda não votou a PEC da reforma da Previdência. Inclusive, está de recesso parlamentar, só retornando em 3 de agosto.
O governador Romeu Zema (NOVO), defensor intransigente da reforma, já solicitou um maior prazo do governo federal para a aprovação da PEC.
Fonte: Saulo Vale
Foto: BSV
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