Ministro Alexandre de Moraes não determinou buscas contra os parlamentares.
Seis deputados federais bolsonaristas são investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que apura fake news e ameaças contra ministros da Corte. São eles: Bia Kicis, Carla Zambelli, Daniel Silveira, Filipe Barros, Cabo Junio Amaral e Luiz Philippe de Orléans e Bragança. Todos os seis ainda estão filiados ao PSL. Eles foram intimados a depor na Polícia Federal num prazo de 10 dias.
O relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes, porém, não determinou a realização de buscas contra os parlamentares federais. A Polícia Federal cumpre hoje 29 mandados contra outros investigados, entre eles o ex-deputado Roberto Jefferson e o empresário Luciano Hang.
Aberto no ano passado de ofício pelo presidente da Corte, Dias Toffoli, o inquérito apura ameaças e ofensas em redes sociais contra ministros do STF. Alexandre de Moraes é o relator e comanda as investigações. A Procuradoria-Geral da República, ainda na gestão de Raquel Dodge, chegou a pedir o arquivamento do inquérito, o que foi negado.
Também são investigados dois deputados estaduais de São Paulo, Douglas Garcia (PSL) e Gil Diniz (PSL). Moraes não determinou busca e apreensão contra eles. No caso de Garcia, porém, a PF está em seu gabinete porque dois assessores são alvos dos mandados. Tanto Garcia quanto Gil serão ouvidos em 10 dias pela PF.
Diniz foi funcionário do gabinete do Eduardo Bolsonaro e é o atual líder do PSL na Assembleia de SP. Antes, foi funcionário dos Correios e ganhou notoriedade com o perfil "Carteiro Reaça" Teve apoio do presidente Jair Bolsonaro e de Eduardo Bolsonaro na campanha e foi eleito com 214.037 votos.
Fonte: Thais Arbex e Cleide Carvalho/O Globo
Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
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