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quarta-feira, 27 de maio de 2020

APÓS SER CHAMADO DE "LIXO HUMANO" POR GENERAL HELENO, CIRO GOMES RESPONDE

O ex-presidenciável disse que o militar age como "qualquer político corrupto" e que não tem medo dele.

O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE) voltou a disparar contra o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general da reserva Augusto Heleno. Após ter sido chamado de ‘lixo humano’ pelo integrante do governo Jair Bolsonaro, Ciro disse que o militar age como “qualquer político corrupto” e que não tem medo dele.
“Olha, general Heleno, eu disse e vou repetir: não temos medo de você e vamos enfrentar se ameaçar nosso povo, nosso país e nossa democracia”, postou, no Twitter, o pedetista. “General Heleno age como qualquer político corrupto: tenta matar o carteiro para não ter que ler a carta. Ao só me atacar, se exime de responder às questões que pontuei”, publicou Ciro, momentos antes.
Na sequência, o terceiro colocado na corrida presidencial de 2018 lista uma série de perguntas sobre Heleno. “É ou não é verdade que ele está sujando o nome das Forças Armadas ao defender a pior bandidagem corrupta, ligada às milícias, que representa Bolsonaro?”, questionou.
Mais cedo, o ministro do GSI classificou Ciro como ‘lixo humano’.“Ciro Gomes, que eu mal conheço e considero um canastrão, publicou um vídeo com uma série de ofensas a mim. Não vou responder, porque o considero um lixo humano, nem vou processá-lo, por ser um caso igual ao Adélio, inimputável por ser débil mental”, acusou, pela rede social, o integrante do governo federal.
Ele fazia menção a Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado contra Bolsonaro durante a corrida presidencial. No último dia 13, Adélio foi considerado inimputável pela Justiça. Ou seja: não pode responder criminalmente por seus atos.
A manifestação de Heleno ocorreu por conta de vídeo publicado por Ciro. Ele afirmou que o ministro é um “golpista salafrário” por conta de nota repudiando a análise, pela Procuradoria-Geral da República, de um possível recolhimento do celular de Bolsonaro. No texto, o militar diz que a entrega do aparelho poderia gerar “consequências imprevisíveis” ao Brasil.

Fonte: Guilherme Peixoto - Estado de Minas/Correio Braziliense
Foto: José Cruz/Agência Brasil

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