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domingo, 16 de setembro de 2018

ATAQUE À PÁGINA "MULHERES UNIDAS CONTRA BOLSONARO" FOI ATESTADO DE BURRICE.

Tão logo a página ''Mulheres Unidas contra Bolsonaro'' foi atacada e teve seu nome, identidade e conteúdo alterados para parecer que prestava apoio ao ex-capitão, as redes sociais e aplicativos e mensagens foram tomadas pela indignação de mulheres. Mas também houve manifestações de militantes do candidato de extrema direita, comemorando o saída da página do ar, principalmente homens. Dependendo da bolha digital em que você está, viu um tipo de reação ou outro.
A página se tornou, nos últimos dias, um fenômeno de crescimento, com mais de 2,4 milhões, tanto que estava sofrendo ameaças e intimidações. De acordo com a pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta (14), a rejeição de Jair Bolsonaro é maior entre as mulheres (49%) – mesmo índice da pesquisa de segunda (10). Enquanto isso, a rejeição entre os homens oscilou de 37% a 38%. Ou seja, metade do eleitorado feminino afirma que não vota no deputado de jeito nenhum.
Após o ataque, o Facebook suspendeu a página após detectar ''atividade suspeita'' e, segundo comunicado distribuído por porta-voz da empresa, ''esclarecer o que aconteceu'' e ''restaurar o grupo às administradoras''.
Ao contrário de boatos que estão circulando na rede, a página surgiu e cresceu como ''Mulheres Unidas contra Bolsonaro'', não tendo sido convertida a partir de outra. Novo comunicado no começo da tarde deste domingo (16), informou que o ''grupo foi restaurado e devolvido às administradoras''. Entre as mensagens vindas de perfis masculinos que comemoravam o ataque, variações de ''calamos a boca dessas vadias''.
Poucas coisas podem ser mais representativas da expressão ''um tiro no próprio pé'' do que esse tipo de celebração. Aliás, poucas coisas podem dar mais errado do que, neste momento, em que movimentos de mulheres assumem o papel de principal força mobilizadora, no Brasil e no exterior, alguém tentar calar a boca de mulheres ou comemorar que isso aconteceu. O resultado é o oposto: você multiplica as vozes silenciadas.
AQUI VOCÊ LER A MATÉRIA NA ÍNTEGRA

Fonte: Blog do Sakamoto/UOL
Foto: Reprodução de imagem da página ''Mulheres Unidas contra Bolsonaro''/Facebook

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