O triângulo de três lados que tornou-se a política de Paulista, no sertão da Paraíba, depois do rompimento entre o ex-prefeito Severino e do atual, Valmar Araújo, mostra o que todos já sabemos, faz tempo. Verdadeiramente, a política tem idas e voltas.
Valmar, que já foi oposição, disputou o pleito de 2016, sendo "apadrinhado" pelo então gestor, Severino. Após aproximadamente 1 ano de governo, por motivos que só ambos sabem, exatamente, dividiram-se. Um, segue o caminho de agora, opositor. O outro, com o poder nas mãos, trilha a árdua tarefa de reconquistar aqueles que foram seus aliados. Ao que se sabe, o ex-adversário no embate de 2016, o médico Abinete, estaria a um passo de declarar-se "valmarista". O grande obstáculo para agregar de vez todo o grupo, seria o sim do empresário Pereirinha, que detém domínio sobre uma parte do que era oposição de 2016.
Caso o empresário resolva abraçar o modelo administrativo implantado por Valmar, oficialmente o prefeito passaria a ter ampla parceria de todos aqueles líderes que lhe enfrentaram na eleição passada. Seria o novo bloco situacionista. Um mesclado de situação e oposição, formando o governo paulistense.
Nitidamente, tais fatos levam a entender, que o problema seria a figura de Severino. Trocando em miúdos, sem precisar desenhar, grande parte da oposição não era opositora a Valmar e sim a Severino.
O triângulo escaleno que hoje ver-se em Paulista, está muito perto de transformar-se em um triângulo isósceles. Ter dois lados, somente.
E, a peça central da questão, poderá ser o nome de Vanuza, esposa de Pereirinha, ocupando a vaga de Niltinho, na chapa futura para 2020. Já que o atual vice-prefeito, segundo informações, sonha em ser postulante a uma cadeira na vereança do município.
Resta saber, se seria do agrado das partes interessadas.
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