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segunda-feira, 19 de março de 2018

DEFESA DO EX-PRESIDENTE LULA ADOTA TÁTICA PARA ATRASAR PROCESSOS.

Estratégia inclui apontar dezenas de testemunhas em ações e depois desistir de várias.

Repetidos procedimentos adotados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm desacelerado processos contra o petista iniciados após o caso tríplex, o primeiro a torná-lo réu em ação penal na Lava Jato.
Nesta ação, Lula já foi condenado em segunda instância e está às vésperas do julgamento de recurso que pode abrir caminho para sua prisão.
No entanto, ele ainda não foi sentenciado em nenhum dos outros seis processos aos quais responde.
Uma das estratégias recorrentes dos advogados do ex-presidente tem sido apresentar uma lista de dezenas de testemunhas de defesa, inclusive estrangeiras, para depor. Às vésperas desses depoimentos, depois que a Justiça expediu intimações, desistem de parte delas.
Em um dos processos que estão com Moro foram apresentadas 86 testemunhas (uma delas erroneamente citada duas vezes) e, em outro, 59. Em Brasília, ao juiz Vallisney Oliveira, a defesa relacionou 80 nomes em uma ação.
Tanto Moro como Vallisney chegaram a questionar os números —Vallisney pediu para que fosse reduzido a 32, já Moro quis que Lula assistisse a todas as audiências.
Lula recorreu aos Tribunais Regionais Federais e conseguiu manter a quantia inicial integralmente. Mas, mais tarde, desistiu de 22 duas delas na ação de Curitiba e de ao menos 40 na de Brasília.
Houve episódios de testemunhas listadas em duas ações e, depois de intimadas, excluídas de ambas. É o caso do ex-ministro Aldo Rebelo, relacionado no caso tríplex e no que julga tentativa de compra de terreno que sediaria o Instituto Lula pela Odebrecht.

Fonte: José Mrrques/Folha de São Paulo

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