O PCC (Primeiro Comando da Capital) matou três agentes penitenciários com objetivo de "desestabilizar e intimidar" os servidores que atuam nos quatro presídios federais do Brasil. A maior facção criminosa do país, segundo a PF, age em represália ao trabalho dos agentes que barram o acesso dos presos dessas unidades a "regalias ilícitas", como a posse de telefones celulares dentro das celas.
A conclusão é do MPF-PR (Ministério Público Federal no Paraná) e consta em documentos judiciais referentes ao processo que apura o assassinato do agente Alex Belarmino Almeida da Silva, morto a tiros em 2 de setembro do ano passado, na cidade de Cascavel (PR). Ele trabalhava na penitenciária federal de Catanduvas (PR).
"[As diligências policiais] Não só confirmam as suspeitas iniciais de que são integrantes da organização criminosa 'PCC' como que o delito foi praticado para desestabilizar e intimidar agentes do Sistema Penitenciário Federal, considerado 'opressor' pelo PCC por não 'conceder' a seus membros 'regalias' ilícitas (telefones, entradas de produtos proibidos, revistas sumárias etc...)", lê-se no trecho do parecer do MPF.
O documento foi citado em decisão da desembargadora do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) Cláudia Cristina Cristofani, que negou habeas corpus para acusados de participação no homicídio do agente. "Esse fato por si já demonstra a periculosidade do grupo, que, agindo contra o conceituado e bem preparado Sistema Penitenciário Federal, demonstrou que não se submetem a quaisquer regras impostas pelo Estado", acrescenta o MPF-PR.
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Fonte: Flávio Costa/UOL
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