A denúncia da existência de “supersalários” no âmbito da Secretaria de Mobilidade Urbana de Mossoró (Semob) foi o ponto inicial para as investigações da Operação DESMOB, desencadeada nesta quarta-feira (16) e que resultou no cumprimento de três mandados de busca e apreensão além de 14 conduções coercitivas.
Um dos promotores à frente dos trabalhos, Fábio de Weimar Thé disse que foram recebidos informes oficiais relatando esta prática dentro da pasta municipal. Em entrevista coletiva realizada na sede das Promotorias de Justiça, em Mossoró, ele ressaltou que a investigação está sob sigilo daí o fato de não se detalhar os trabalhos realizados.
Segundo o membro do MPRN, o cumprimento dos mandados, que aconteceram na sede da Semob; na casa do secretário Chalerjandro Rustayne Marcelino Pontes e na residência do vereador Soldado Jadson, e as conduções coercitivas representam uma fase da investigação.
O promotor informou que será realizada uma análise técnica dos pagamentos feitos na Secretaria. Com relação ao afastamento do secretário da Semob, ele explicou que “foi decisão técnica”. Documentos em papel e eletrônicos foram apreendidos durante a operação.
Além disso, também foram recolhidos para análise os telefones celulares de servidores e principais envolvidos na operação. Fábio Thé elogiou a atuação conjunta da Polícia Civil com o MPRN durante os trabalhos realizados em Mossoró.
Participaram da entrevista coletiva os promotores Carlos Henrique Harper Cox; Fábio Souza Carvalho Melo; Tatianne Sabrine de Lima Barbosa, todos da promotoria de Mossoró, e a promotora Patricia Antunes, que é coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), além de representantes da Polícia Civil.
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