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domingo, 11 de janeiro de 2015

EM VÍDEO, AMEDY COULIBALY DIZ SER DO ESTADO ISLÂMICO.


Autor de ataque a mercado diz ter ajudado os irmãos Kouachi.
Polícia confirmou autenticidade de gravação a jornal francês.


Um homem que seria Amedy Coulibaly, morto pela polícia após manter reféns em um mercado judeu de Paris, aparece em um vídeo publicado neste domingo (11) na internet reivindicando o ataque que tirou a vida de uma policial na quinta-feira (8) em Montrouge e alegando ser membro do Estado Islâico.
A polícia também investiga o envolvimento de Coulibaly com o ataque ao jornal "Charlie Hebdo". Assista (Em Francês) .
"Eu me reporto ao califa dos muçulmanos Abu Bakr al-Baghdadi, o califa Ibrahim", afirma Coulibaly, que está vestido com um traje muçulmano, um keffieh, e tem atrás dele uma bandeira negra. "Eu jurei fidelidade ao califa desde a declaração do califado", afirma.
A legenda do vídeo apresenta a pessoa como Coulibaly e como o autor dos ataques em Montrouge (uma policial morta em 8 de janeiro) e do mercado de produtos judeus (quatro mortos em 9 de janeiro).
"Chegamos de forma sincronizada para sair ao mesmo tempo", diz o homem, referindo-se aos irmão Kouachi, que atacaram o jornal "Charlie Hebdo", onde mataram 12 pessoas no dia 7.
Em seguida, ele justifica esses ataques apresentados como uma resposta aos "ataques contra o califado".
O vídeo também mostra imagens deste homem fazendo bombas ao ar livre, os muçulmanos ao fundo. Ela também aparece olhando para a câmera vestido com o que se parece com um colete à prova de balas.
O ex-advogado do suspeito, Damien Brossier, confirmou ao jornal francês "Le Monde" que o homem que aparece no vídeo é Coulibaly. Outras fontes do jornal também confirmaram a identificação. O "Le Figaro" afirmou que a gravação foi autenticada pela polícia.
O vídeo está sendo analisado pelas autoridades para ser datado de forma precisa e ter sua origem exata determinada. Possíveis cúmplices serão identificados pela distribuição do vídeo. Os investigadores querem saber principalmente se Boumeddiene Hayat, apontada como namorada de Coulibaly e procurada pela polícia, estava por trás da câmera.
Assim como Coulibaly, os irmãos Chérif e Said Kouachi também morreram em confronto com a polícia.

Fonte: France Presse/http://g1.globo.com/
Foto: Reprodução Facebook/AK Vidéo

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