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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A HISTÓRIA DO BRASILEIRO QUE SERÁ EXECUTADO NA INDONÉSIA.

Após onze anos no corredor da morte, o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira deve ser executado neste sábado na Indonésia. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.
Moreira foi condenado à pena capital em 2004, por tráfico de drogas. Ele tentou entrar no país asiático com 13,4 kg de cocaína escondidos em uma asa-delta.
Moreira é solteiro, não tem filhos e seus pais já morreram. Uma tia do brasileiro está a caminho da Indonésia para visitá-lo e deve chegar na sexta-feira.
De acordo com a revista Época, ela leva presentes, cartas e lembranças de amigos para Moreira. Carrega ainda um bacalhau português, a pedido do sobrinho.
Moreira foi transferido ontem para outra unidade prisional, onde ficará isolado até a data marcada para sua morte.
Instrutor de voo, ele afirma que tentou entrar no país com a droga pois precisava de dinheiro para pagar uma dívida com um hospital.
Desde a condenação, o governo brasileiro já fez os dois pedidos de clemência a que Moreira tinha direito.
O brasileiro Marco Archer Cardoso
Moreira (dir.) junto com seu advogado
O primeiro pedido foi rejeitado em 2006, pelo então presidente Susilo Bambang Yudhoyono. O segundo, feito em 2008, levou mais de cinco anos para receber uma resposta.
No final do ano passado, porém, o novo presidente do país, Joko Widodo, assumiu o cargo e anunciou que negaria todos os pedidos de clemência feitos por traficantes de drogas condenados à morte no país.
A Indonésia tem uma das legislações mais duras do mundo contra o tráfico de drogas. O argumento é que o crime prejudica as novas gerações do país.
A execução na Indonésia é feita por fuzilamento. Doze soldados atiram com rifles no peito do condenado, sendo que apenas duas armas são carregadas. Caso a pessoa sobreviva, leva um tiro na cabeça.
Segundo a Folha de S.Paulo, existem no país 64 presos no corredor da morte. Dentre eles há outro brasileiro, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, também condenado por tráfico. Na última sexta-feira, o pedido de clemência de Gularte também foi rejeitado pelo presidente Widodo.

Fonte: Mariana Desidério - Exame.com/http://www.msn.com/

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