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domingo, 13 de julho de 2014

VAI UM ESPETINHO DE JUMENTO AÍ?

Um promotor de Justiça explica as razões para incluir a carne do animal na mesa do brasileiro. 'É necessário?' 

“Imagine 30 vegetarianos me ouvindo falar sobre o abate de jumentos? Seria uma malhação de Judas”. É assim que Silvio Brito, promotor de Justiça de Apodi, cidade a 335 quilômetros da capital Natal, se refere à audiência pública que ocorreu na Câmara dos Deputados na semana passada para debater uma ideia dele próprio: a venda e o consumo da carne de jumento no Brasil. “Mas para a minha felicidade, o convite para participar da audiência não chegou a tempo e eu não pude ir”, diz.
Segundo Brito, a ideia de incluir essa carne que, até o momento, não faz parte do cardápio do brasileiro surgiu por consequência de um efeito cascata: A cada ano, mais jumentos são abandonados por seus donos. Sem ter para onde ir, os bichos vão procurar comida nas margens de rodovias e acabam causando acidentes. “Na semana passada morreu um senhor que estava viajando de moto e trombou com um jumento. Ele caiu da moto e um caminhão passou por cima dele. Fizemos um levantamento e contabilizamos 100 acidentes fatais como esse, ou muito graves envolvendo os jumentos nos últimos três anos”, conta Brito.
Com o advento das máquinas e da tecnologia, o jumento, que outrora já foi o maior meio de transporte e ferramenta de trabalho principalmente na região nordeste do Brasil, acabou ficando obsoleto. “Hoje o jumento não serve pra nada aqui no Brasil, e em especial no nordeste. Nesse período de estiagem, que não há mais pasto, o agricultor solta os jumentos para pastar em outros lugares e dar espaço para o gado dele se alimentar”, diz. E é assim que os animais vão parar nas beiras de estradas.

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Fonte: Juan Arias - El Pais/
Foto: Jarbas Oliveira/Folhapress

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