Pouco mais de cinco meses. É o tempo que resta à governadora Rosalba Ciarlini para terminar o seu período frente ao governo do Estado do Rio Grande do Norte. Depois do seu partido,o DEM, lhe ter negado o direito de disputar a reeleição, ela prefere ficar afastada do processo político e declara que o momento agora é de olhar para a frente. Rosalba defendeu que o partido tivesse candidatura própria, quando disputaria a reeleição, mas o diretório regional, liderado pelo senador José Agripino, preferiu a aliança com o PMDB e outros partidos, alegando a inviabilidade do DEM concorrer a cargos majoritários e fazer alianças que garantissem a eleição dos seus parlamentares federais e estaduais.
Ainda ressentida com o desgastante processo a que foi submetida no DEM, torna-se impossível o apoio da governadora ao deputado Henrique Alves. A mesma dificuldade existe, embora não intransponível, em relação ao vice-governador Robinson Faria, com quem se encontra politicamente rompido desde o início do seu governo. De Natal, veio a informação de que o candidato a governador do PSL, Araken Farias, ex-auxiliar de governo, ex-diretor do Procon, tentaria uma aproximação com a governadora no sentido de conseguir o seu apoio.
Uma coisa, é certa. Mesmo que no futuro a governadora possa a vir apoiar o nome do seu vice-governador, a participação do deputado Betinho Rosado nessa coligação oposicionista não tem o aval de Rosalba. Tudo pode acontecer, até mesmo nada, ou seja, Rosalba ficar ausente a disputa pela sua sucessão.
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.