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terça-feira, 8 de julho de 2014

PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO MORRE AOS 83 ANOS.

Político estava internado há cerca de um mês para tratar de um câncer ósseo.

Morreu nesta terça-feira, aos 83 anos, o candidato à Presidência da República em 2010 pelo PSOL, Plínio de Arruda Sampaio. Ele estava internado há cerca de um mês no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar de um câncer ósseo. A morte do ex-deputado foi confirmada pela instituição médica na tarde de hoje.
A descoberta do câncer em uma vértebra torácica aconteceu após Plínio se queixar de fortes dores na coluna.
No final de junho, o Portal da Band conversou com a candidata pelo PSOl à presidência, Luciana Genro, que adiantou que seu estado era terminal.
Trajetória Plínio Soares de Arruda Sampaio nasceu em São Paulo, em 26 de julho de 1930. Era casado desde 1955 com a bibliotecária Marietta Ribeiro de Azevedo Sampaio, com quem teve seis filhos e 12 netos.
Em 1954, militou na Juventude Universitária Católica e presidiu a Ação Popular, organização de esquerda surgida no movimento religioso. A vida política começou em 1958, quando se tornou subchefe da Casa Civil do governador de São Paulo Carvalho Pinto. Também atuou como secretário de Negócios Jurídicos e também atuou como secretário do Interior e Justiça na prefeitura paulista.
Eleito deputado federal, em 1963, pelo PDC (Partido Democrata Cristão), foi relator do projeto de reforma agrária do presidente João Goulart. Após o golpe militar de 1964, Plínio foi um dos cem primeiros políticos cassados pelos militares e viveu doze anos no exílio. Inicialmente no Chile, trabalhou para a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), entre 1965 e 1975. Também viveu nos Estados Unidos, onde obteve o título de mestre em desenvolvimento econômico internacional pela Universidade de Cornell e coordenou projetos de reforma agrária em toda a América Latina e em diversas nações caribenhas.
Plínio retornou ao Brasil em 1976. Um dos fundadores do PT, Plínio foi o autor do primeiro estatuto da legenda. Voltou ao Congresso como deputado federal constituinte, em 1988. Candidatou-se ao governo de São Paulo em 1990 e 2006, sendo derrotado nas duas situações.
Em 2005, ao discordar dos rumos tomados pelo PT, desligou-se do partido e filiou-se ao PSOL. Foi presidente da Abra (Associação Brasileira de Reforma Agrária). Em 2010, candidatou-se à Presidência da República, recebendo 886.816 votos, ou 0,87% do eleitorado.

Fonte: Portal Band/http://nominuto.com/

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