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sábado, 19 de julho de 2014

CANDIDATURAS E PROGRAMAS DE GOVERNO.

Acabou-se o tempo das campanhas prolongadas. Mesmo a sucessão presidencial terá um período pequeno de mobilização em busca de votos por parte dos candidatos. Não mais que 70 dias do que se caracteriza como uma campanha eleitoral propriamente dita. Outro aspecto do momento atual é o efeito da Copa do Mundo na sucessão da presidente Dilma, talvez pelo fato dela ter sido disputada no Brasil. A Copa de 2014 interferiu no processo eleitoral e a goleada sofrida pela seleção diante da Alemanha alterou o humor dos eleitores. O prejuízo foi mostrado ontem, na primeira pesquisa datafolha divulgada pela Rede Globo. Faltou ao PT quem fizesse a defesa dos aspectos positivos da Copa. A oposição, essa sim, está sabendo aproveitar o momento.
Em nível estadual, o vice-governador Robinson Faria anunciou sua candidatura ao governo bem antes que os demais candidatos. O deputado federal Henrique Alves aguardou o último instante para dizer que aceitava a convocação. Robinson e os demais candidatáveis, entretanto, ficaram na dependência do candidato que o PMDB poderia apoiar, fosse o próprio Henrique ou outro aliado. Enquanto aguardavam, Henrique estruturava seu esquema de campanha, construindo um invejável arco de alianças formado por aliados e antigos adversários. Assustados, os concorrentes não tiveram outra reação a não ser denunciar a formação de um acordão político. Em bom português, significa dizer que a aliança é formada por um maior número de partidos que o deles.
Os eleitores cobram dos candidatos seus programas de governo. Logo após a Copa, era difícil não se falar no assunto, mas a reação foi imediata. Com irreverência, foram lembrados que disputavam a presidência da República e anão a presidência da CBF. Numa segunda constatação, observou-se que os programas registradas não correspondiam aos pronunciamentos nas respectivas convenções partidárias. Com os candidatos ao governo do Estado não foi diferente. Os discursos foram pautados mais na emoção que no compromissos administrativos. O eleitor do Rio Grande do Norte acredita que a dificuldade maior do Estado está no gerenciamento e não na proposta de programas de governo mais ousados. Pode ser que sim.
Robinson Faria dedicou o fim de semana à Mossoró. Henrique Alves escolheu o Alto Oeste, no município de Pau dos Ferros. Lá, terá a incumbência de unir alas conflitantes que já se uniram para votar em Garibaldi. Em Mossoró, a posição de Rosalba Ciarlini é a grande incógnita da atual eleição. O apoio do deputado Betinho Rosado ao nome de Robinson Faria não significa o aval da governadora a essa candidatura. Uma coisa é Betinho, outra coisa é Rosalba. É ruim para um político não ter candidato, mas pode ser pior apoiar o candidato errado. É bom lembrar que Betinho, em outras oportunidades, divergiu e criou dificuldades para Rosalba e Carlos Augusto. Ainda haverá muito o que falar sobre eleições em Mossoró.

Fonte: Laíre Rosado - O Mossoroense/http://www.observadorpoliticofm93.com/

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