O Senado discute nesta terça-feira Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz de dois para um o número de suplentes de senadores e proíbe a eleição de suplente que seja cônjuge, parente consanguíneo ou afim do titular, até o segundo grau ou por adoção.
O texto determina ainda que, em caso de afastamento definitivo do senador, seu suplente assumirá a vaga apenas temporariamente, até que, nas próximas eleições, um novo senador seja eleito para a cadeira. No caso da vaga ficar aberta a menos de 120 dias do próximo pleito, será preciso aguardar o seguinte para a eleição do novo senador.
- Estamos desencadeando aqui o início da reforma política que o povo clamou nas ruas. Embora a eleição para o Senado seja majoritária e preveja a eleição do titular e dois suplentes, é sabido que há pouca transparência, tanto no processo de escolha, quanto na divulgação das candidaturas dos suplentes - afirmou o relator da PEC, senador Luiz Henrique (PMDB-SC).
Fonte: Júnia Gama/O Globo
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