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quinta-feira, 11 de julho de 2013

OPOSIÇÃO CRITICA FALA EM QUE ELE DIZ QUE CONGRESSO "PAGARÁ CARO".

A declaração do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que acredita que o eleitor brasileiro vai "cobrar caro" do Congresso se uma reforma política não for realizada com participação popular por meio de um plebiscito, feita em entrevista à "Folha" e no UOL nesta quinta-feira (11), repercutiu entre aliados e oposição.
Vários parlamentares da oposição criticaram a declaração. Mercadante ainda defendeu a realização de um plebiscito com validade para 2014.
O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), foi o primeiro a falar. Ele foi à tribuna da Casa e disse que o ministro demonstrou ignorância sobre o tema plebiscito. "Um homem que tem a trajetória na Câmara e no Senado, hoje ministro da Educação, dá uma entrevista e diz que eleitor vai cobrar caro do Congresso. E do ministério, não? Quando ele diz que não foi feito um plebiscito, ele que deveria ter o mínio de conhecimento da constituição, do regimento da casa", afirmou.
Para Caiado, não há necessidade de um plebiscito. "A consulta popular está feita! O povo veio pára dizer o que quer, nas passeatas, por todas as ruas desse país: quer saúde de qualidade, quer uma educação compatível para que nossos jovens como em outros países, quer a prisão dos mensaleiros, que está cansado da corrupção."
Para o presidente do DEM e líder do partido no Senado, Agripino Maia (RN), Mercante prestou um "desserviço" ao governo com as palavras ditas.
"Eu acho que quem não está escutando as voz lúcida das ruas é o Mercadante. Essa questão do plebiscito, como colocou o TSE [Tribunal Superior Eleitoral], não poderia ser aplicado em 2014. O que ele quer, jogaria R$ 600 milhões no lixo. No momento como esse, de dispersão da base, vindo agredir o Congresso, ele presta um enorme desserviço ao governo", afirmou.
Já o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), ironizou o prognóstico de "vitória" de Dilma no primeiro turno em 2014.
"As previsões eleitorais do ministro Mercadante, no que diz respeito a ele mesmo, não costumam se confirmar. Vamos ter muito tempo até a eleição O problema é que a presidente se lançou numa corrida eleitoral muito antes da hora. Eu creio que a maior dificuldade que ele enfrenta, com a sua base, com a economia, se deve a isso. É cedo para se ter um prognóstico do primeiro ou segundo turno", apontou.
O líder do PT, José Guimarães, saiu em defesa do ministro. "Foi uma declaração pessoal. O ministro me ligou dando conta do conjunto da fala, dizendo que a entrevista que está no UOL é bem diferente daquele resumo por um jornal de grande circulação. Vamos tratar disso também, mas a base tem que se entender. Quando disse que a viola estava desafinada, é porque estava. E agora quebraram as cordas, que vamos ter que trocar para acertar o passo", assegurou.

Fonte: Carlos Madeiro/UOL

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