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quinta-feira, 20 de junho de 2013

PLANALTO PREPARA AGENDA PARA REAGIR A PROTESTOS.

Petistas avaliam que sigla deve tentar se aproximar de jovens e usar redes sociais.

Para tentar diminuir o desgaste e controlar a situação, o governo Dilma Rousseff prepara uma agenda de respostas imediatas às mobilizações pelo país, voltada principalmente para a juventude, e deve ajustar sua comunicação institucional, até agora voltada mais para a redução da pobreza. Já a tarefa do PT é mais ampla: entender o que afastou a sigla dos jovens.
No caso do governo federal, o ponto de partida foi a abertura de um canal de negociação com prefeituras e governos estaduais para a redução ou cancelamento de reajustes de tarifas do transporte público. Segundo palacianos, Dilma apoiou a redução das tarifas, principalmente no Rio e em São Paulo.
Um dia antes de voltar atrás e reduzir o preço das passagens, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), se reuniu com Dilma e o ex-presidente Lula. O presidente do PT, Rui Falcão, foi à reunião, além do marqueteiro João Santana e do ministro Aloizio Mercadante (Educação).
Em nota, Falcão pregou a redução das tarifas nos governos petistas e repetiu o discurso de Dilma que de que as transformações promovidas pelos governos do PT já não são mais suficientes e que é preciso inovar: “As transformações promovidas no Brasil nos últimos 10 anos (...) colocam na ordem do dia uma nova agenda”. O partido, assim como o governo, está no divã.
— Nós do PT temos que fazer uma leitura profunda. Erramos ao achar que avanços materiais dariam conta da interlocução com a juventude. Estamos presenciando que não dá conta — disse o presidente do PT em São Paulo, Edinho Silva.
Outra análise feita por petistas é que a sigla precisa retomar sua mobilização nas redes sociais. Afirmam que a cúpula do PT e o marqueteiro João Santana relegaram a segundo plano essa mobilização e escantearam Marcelo Branco, que fazia esse trabalho.
Responsável pelo diálogo com movimentos sociais e a juventude, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) analisou:
— O país contempla um pouco atônito toda essa emergência de um amplo processo de massas. Temos que ter a generosidade de saber ouvir o que as maiorias começam a apontar em termos de descontentamento. Temos que entender isso, se não seremos atropelados pela história.
Em entrevista à rede de TV americana CNN, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta quarta-feira que a melhoria das condições de vida da população deu margem a novas expectativas, e que essa é a mensagem das manifestações:
— O Brasil tem uma situação de quase pleno emprego, bem diferente de muitas economias do mundo desenvolvido. Essa elevação do padrão de vida deu lugar a novas expectativas.

Fonte: Fernanda Krakovics/O Globo, colaboraram catarina Alencastro e Luíza Damé

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