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quinta-feira, 20 de junho de 2013

COPA DAS CONFEDERAÇÕES GERA PREJUÍZO EM BRASÍLIA.

A abertura da Copa no dia 15 rendeu R$ 22 milhões, mas os custos do evento foram quase o dobro disso.

A Secretaria de Turismo do Distrito Federal divulgou nesta semana os rendimentos de Brasília com a Copa das Confederações. A capital foi sede da abertura do evento, dia 15 de junho. Segundo dados da Embratur, o evento gerou R$ 22.220.116.
O número foi alcançado por um cálculo de estimativa com base no gasto médio do turista, número de turistas e tempo de permanência média dos visitantes nas cidades sedes dos jogos. Em Brasília, 11.521 turistas ficaram por uma média de dez dias para o jogo entre Brasil e Japão, segundo a Embratur.
Apesar do alto rendimento, o evento não foi o suficiente para recuperar o investimento gasto na festa, que custou quase R$ 41 milhões para o Distrito Federal. Também segundo dados do governo, o maior gasto foi com estruturas provisórias para o recém inaugurado estádio Mané Garrincha, que já havia custado mais de um bilhão de reais para os cofres públicos. Para atender às demandas da Fifa, o Distrito Federal desembolsou R$ 34 milhões.
A festa em si, com shows e transmissão ao vivo na Esplanada dos Ministérios, custou mais R$ 5 milhões. O governo ainda gastou outros R$ 2,8 milhões com ingressos e camarotes, valor que está sendo questionado pelo próprio Ministério Público do DF, que afirma que a distribuição desses ingressos configura “utilização de cargo público para autopromoção”.
Segundo o governo, o setor que mais se beneficiou do evento foi o hoteleiro que, de acordo com dados da Fecomércio, registrou uma alta de 70% na demanda. Nos bares, restaurantes e similares, também de acordo com o DF, o movimento foi de 10 a 12% maior no fim de semana. A movimentação não foi o suficiente para compensar os gastos e o evento em si teve um prejuízo de cerca de R$ 19,5 milhões.
Brasília, que teve o estádio mais caro entre os das cidades sede da Copa do Mundo, com um gasto de R$ 1,01 bilhão e saldo de cinco meses de atraso, ainda vai sediar sete jogos na Copa do ano que vem, pelo menos um deles da seleção brasileira. A expectativa do governo é que o rendimento em cada um desses jogos seja maior.

Fonte: Exame.com
Foto: Rodrigues Pozzebom/ABr

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