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quarta-feira, 8 de maio de 2013

ESPERANÇA DO RN, PROGRAMA "BRASIL MAIS SEGURO" É CRITICADO EM ALAGOAS.

"Objeto de desejo" do Governo do Estado para combater à violência com ajuda federal é alvo de críticas do Sinpol/AL.

O Governo do Rio Grande do Norte assinou nesta terça-feira a carta de intenções comprometendo-se a implantar o programa federal Brasil Mais Seguro. Contudo, mesmo que não tivesse se comprometido, é bem provável que a gestão Rosalba Ciarlini, do DEM, buscasse a implantação desse programa, considerado por muitos como a solução para reduzir a violência urbana nas principais cidades do Estado – Natal, Parnamirim e Mossoró. Porém, no mês passado, o Sindicato dos Políciais Civis de Alagoas (Sinpol/AL), primeiro estado onde o programa foi implantado, fez críticas nada amistosas ao Brasil Mais Seguro, classificado como “um fracasso”.
Segundo o Sinpol/AL, os números da Secretaria de Defesa Social de Alagoas (SDS/AL) dão conta de que, em média, ocorrem mais de 200 homicídios por mês no Estado, ou seja, a cada três horas, uma pessoa é assassinada. O Plano Brasil Mais Seguro não controlou a violência em Alagoas. Em março de 2012, foram assassinadas 203 pessoas e um ano depois, já com o programa implantado, foram registrados 207 homicídios. Por isso, para o presidente do Sindicato, Josimar Melo, há falhas tanto por parte do Governo do Estado, quanto por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), que não ouviram as necessidades dos policiais civis e militares, do Corpo de Bombeiros, dos peritos e dos agentes penitenciários.
“Eles simplesmente nos ignoraram. Não levaram em consideração os profissionais de segurança pública que estão na ponta do problema”, apontou Melo ao site Tribuna Hoje, de Alagoas. É importante lembrar que, nesse aspecto, o Rio Grande do Norte até que se assemelha ao quadro alagoano, uma vez que o Sinpol/RN também reclama da falta de espaço e diálogo com o Governo do Estado.
Além disso, na avaliação de Josimar Melo, a chegada da Força Nacional a Alagoas causou prejuízo a população que, muitas vezes, sofre com o abuso de poder e a arbitrariedade dos profissionais. Como também ocasionou a divisão entre os policiais locais e os da Força Nacional, que recebem treinamentos e armamentos adequados para atuar e ganham até R$ 9 mil somente de diárias por mês, já os policiais alagoanos não ganham nada disso. “Os policiais da Força Nacional são vistos pelas polícias como invasores e usurpadores, além disso, eles discriminam em seu tratamento”, afirmou.

Fonte: Ciro Marques

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