O novo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), informou aos líderes partidários que deseja levar a voto o projeto de decreto legislativo que extingue o pagamento do 14º e do 15º salários para deputados e senadores. Pediu aos colegas que consultem suas bancadas. Disse que planeja deliberar sobre a matéria “em breve”.
De autoria da senadora licenciada Gleisi Hoffmann (PT-PR), hoje ministra-chefe da Casa Civil, o projeto já foi aprovado no Senado. Deu-se em 9 de maio do ano passado. Enviada à Câmara, a proposta desceu à gaveta. Já lá se vão mais de nove meses.
Como ninguém se deu por achado, os 584 congressistas –513 deputados e 81 senadores— continuaram recebendo no ano passado dois salários extras de R$ 26,7 mil cada um.
Para que o escárnio seja interrompido, é preciso que os líderes da Câmara endossem o pedido de encaminhamento do projeto para a votação em plenário. Depois, será necessário que os beneficiários concordem em abrir mão do inadmissível. Por sorte, o voto é, nesse caso, aberto.
Fonte: Josias de Souza
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.