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domingo, 9 de setembro de 2012

AGRESSÃO DESPROPORCIONAL.

Os atos de agressões cometidos por policiais militares na sexta-feira, durante as comemorações do 7 de Setembro, revelaram um despreparo e descontrole que não são dignos da corporação que integra a "segurança pública" do Estado. Os manifestantes não cometeram qualquer ato que justificasse uma reação tão desproporcional e antidemocrática. Estavam lá para pedir melhorias na saúde. Impressiona que tantos policiais tenham se ocupado em agredir a vice-presidente da Comissão de Saúde do Conselho Federal da OAB e procuradora da Fazenda Nacional, Elke Cunha, exatamente quando os demais manifestantes não estavam por perto. Não foi um ato que se possa apontar como corajoso. Ao contrário, quando alguns se juntam contra alguém que não estava provocando danos a outros e visivelmente não tinha condições de reagir na mesma proporção, não se pode usar outro termo para resumir tal ato: Sim, trata-se de uma "covardia".
Repressão indevida
A Polícia Militar tem a obrigação de preservar a ordem. Mas nunca usar a violência contra manifestantes que se expressam de forma pacífica e democrática para fazer, apenas e tão somente, um apelo: "Melhorem a saúde pública". Quem há de negar que esse pedido, ao contrário de violência física, precisa ser escutado e, mais do que isso, levar à reflexão e a medidas urgentes?
Dúvida
Fica uma dúvida: O Comando da Polícia Militar aprova, orienta e aceita as agressões cometidas por seus subordinados contra uma mulher que exercia o direito à liberdade de expressão para pedir melhorias na saúde?

Fonte: Notas & Comentários/Tribuna do Norte

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