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quinta-feira, 5 de abril de 2012

LÍDER DO PT NO SENADO RECLAMA DE "MOROSIDADE" DO GOVERNO.

Walter Pinheiro protestou na tribuna por demora na liberação de verbas.
Ele disse que população da Bahia sofre com as consequências da seca.


O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), usou a tribuna do Senado na tarde desta quarta-feira (4) para criticar o que ele chamou de "morosidade" do governo em relação à liberação de verbas para atender a população atingida pela seca na Bahia.
"Ontem à noite estive com o ministro Guido Mantega [Fazenda] que, de forma muito sensível, imediatamente autorizou que um dos seus assessores pudesse encaminhar o processo de renegociação de dívidas [...] Não basta só renegociar a dívida, é necessário liberar um crédito emergencial para essa gente. [...] Minha reclamação aqui é a morosidade de liberação de recursos por parte do ministério", afirmou o líder.
De acordo com Pinheiro, na manhã desta quarta ele tentou, sem sucesso, uma audiência com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. Pinheiro afirmou que o recurso liberado pelo ministério para atender as dificuldades na Bahia, cerca de R$ 10 milhões, são insuficientes.
"Quero fazer essa cobrança aqui, de público, porque passei hoje, por exemplo, a manhã inteira em uma relação com o Ministério da Integração Nacional. Aí o ministro está ocupado, não sei quem está aqui, está ali, acolá. Estou fazendo essa cobrança de público. Não dá para isso mais", protestou o líder petista.
Walter Pinheiro afirmou que tentará buscar uma audiência entre o governador da Bahia, Jaques Wagner e a presidente da República, Dilma Rousseff, para discutir o assunto.
"Estamos fazendo um apelo dramático para essa situação. Não estamos tratando de brincadeira. Não é para fazer liberação de emendas, para ficar em um empurra-empurra, daqui vai para ali, vai para acolá. Mesmo que liberem recursos para compra de máquinas, vamos preparar para o futuro, e a expectativa é não chover nessa região nos próximos 60 dias", disse.
De acordo com o líder, é preciso que se tenham respostas imediatas para as necessidades. "Não faço questão de ser recebido por ministro. Agora os ministros precisam olhar para esta situação a partir do que é informado a eles. Essa é a diferença. Portanto, eu quero que tenhamos respostas eficazes e coisas concretas para que possamos inclusive levar para essa gente a esperança", disse o líder.

Fonte: Iara Lemos/G1
Foto: Waldemir Barreto/Ag. Senado

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