Na qualidade de maior partido na coligação de apoio ao governo, o PMDB levará à presidenta Dilma Rousseff o desejo de participar de reformulações políticas que ocorram do Executivo, a partir do pedido de demissão do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Essa foi uma das discussões da bancada, nesta terça-feira, no Palácio do Jaburu, residência do vice-presidente, Michel Temer. As informações são do líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL), e do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
Até então, cabia a Palocci a tarefa de coordenar as relações entre o governo e sua base no Congresso, apesar de institucionalmente a tarefa ser do ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio (PT-RJ). Segundo Renan Calheiros, foi definido que o PMDB não vai reivindicar à presidenta a indicação de um nome para uma possível troca de comando na Secretaria de Relações Institucionais.
Já o líder Romero Jucá, diz que caberá à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR) tratar exclusivamente das questões administrativas de governo. Segundo ele, o encontro dos peemedebistas serviu para “analisar o atual quadro político”, a partir do pedido de demissão de Palocci.
Jucá ressaltou, porém, a necessidade de mais autonomia a Luiz Sério. “ [É preciso] ser delegado a ele poder de definição. O problema é de geografia política”, disse o líder, uma vez que coube a Palocci, até agora, estabelecer as diretrizes de negociações com sua base no Congresso.
Fonte: Agência Brasil
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